Quem somos

Formada por advogados, psicólogos e pedagogos, que atuavam com o litígio e acreditavam no conceito da Paz, resolveram aprimorar os seus conhecimentos na área da Mediação Judicial e Educacional, unindo a pessoalidade do atendimento com as técnicas da Mediação voltadas para resolução de Conflitos.

Com um corpo docente especializado para cursos, palestras, workshops no contexto escolar. Atuamos em todo o território nacional, com filial em Santa Catarina.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Ninguém retornará de onde parou.

 



O estresse gerado pelo distanciamento social é bastante significativo e pode gerar impactos emocionais, físicos e cognitivos aos profissionais da Educação e aos Alunos e devem ser muito bem observados,  pois podem se prolongar por um tempo indeterminado.

Mas o que fazer então? Uma solução seria implementar uma ação intersetorial com vários especialistas tais como: assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e Mediadores Educacionais.

Ninguém retornará de onde parou, por isso a sugestão é de as Instituições Educacionais bolarem um plano de ação juntamente com um Mediador Educacional.

A Mediação Escolar poderá dar uma sólida Capacitação e Apoio aos Professores, Alunos  e Gestores Escolares, o que é de extrema importância para que possam agir em conjunto, dirimindo os conflitos escolares e os efeitos emocionais que este distanciamento ocasionou.

Pense na Mediação Escolar como uma ferramenta Pedagógica para as instituições educacionais, que em conjunto com toda a rede escolar podem sim dar este acolhimento aos professores e alunos.

Vamos juntos disseminar a cultura da paz no âmbito escolar.

 

Créditos: Suzete Sammarco


Foto de Javardh no Unsplash     (javardh-FL6rma2jePU-unsplash)

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Justiça Restaurativa nas Escolas



A justiça restaurativa no âmbito escolar tem a funcionalidade de reestabelecer a ordem respeitosamente dentro do ambiente estudantil, pacificando o conflito a partir da realização de rodas de conversa inclusivas em todas as esferas participativas do corpo da escola, ou seja: professores, pais, alunos e colaboradores.

Nessas rodas acontecem os pontos de pauta, onde são expostas as problemáticas de maneira escalada: raízes, porquês, gatilhos, e pautas emocionais sobre os conflitos.

É perfeitamente comum que o conflito exista, a maneira como lidamos, o famoso jogo de cintura do mediador é que faz todo o diferencial, para que de fato o agressor, a criança que age de maneira imprudente com outro colega, tenha compreensão e empatia, reconhecimento e entendimento do ponto de vista do outro, o famoso ditado popular já pontua que “quem apanha sempre se lembra, mas quem bate as vezes não se recorda nem do por que.”

A justiça restaurativa tem o papel reflexivo, que a simples punição sentenciada não tem.

A justiça restaurativa permite que o agressor reconheça o erro e o repare com a mudança.

Não somos seres mecânicos, somos movidos por sentimentos, interesses e ações, e é importante que exista o respeito sobre o espaço e existência de outro ser com seus próprios interesses.

É uma abertura pontual e partilha dos sentimentos gerados em cada um dos envolvidos no conflito, e das pessoas que o cercam no ambiente escolar.

É muito importante porque dá a liberdade de fomentação de sentimentos, esclarecimentos, e libertação do trauma.  Falar sobre algo que incomoda ajuda todos os envolvidos no conflito, porque quanto mais falarmos, mais lapidada fica a pauta, mais refletimos, mais fomentamos o processo de mudança.

Nosso papel é fazer da escola um catalizador de talentos e a escola um ambiente pacifico, de respeito e liberdade de aprendizado. 


Créditos: Fernanda Guares Zedra


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