Atualmente a inclusão social é uma pauta constante em nosso
cotidiano, em nossa sociedade devem ser inseridas pessoas com quaisquer
particularidades e singularidades, com os mesmos direitos e oportunidades que
não podem se restringir as suas limitações, como por exemplo: em uma empresa
existem vagas para pessoas cadeirantes, mas essa mesma empresa é em um prédio
de 3 andares sem elevadores para o acesso desse cadeirante ao seu ambiente de
trabalho, isso seria um exemplo de uma falsa inclusão social.
Em nossa constituição existe a lei brasileira de inclusão da
pessoa com deficiência que promove a equidade das pessoas com essas limitações
na sociedade, promovendo a inclusão social, as liberdades fundamentais de cada
cidadão afirmando sua cidadania. Hoje em dia é obrigatório que existam
estruturas adaptadas como o piso tátil nas ruas, o transporte publico adaptado,
o cinema adaptado para cadeirantes, rampas, entre outros...
É fundamental que essas pessoas se sintam o menos limitadas
possível, se sua limitação for física, seu desempenho intelectual não pode ser
subestimado, a lei que afirmava que pessoas deficientes com menos de 16 anos
eram completamente incapazes e pessoas deficientes acima de 16 anos eram
relativamente incapazes hoje diz que menores de 16 anos são relativamente
incapazes e tornou os maiores de 16 anos capazes.
A inclusão destas pessoas em nossa sociedade não deve ser levada
com olhar de estranhamento, as diferentes limitações existem mas não pode
ocorrer invalidação destas pessoas, é importante que façamos acontecer, é
importante catalisar essas necessidades para que não haja uma falsa inclusão ou
uma inclusão parcial como o pisos tátil colocado em uma rua sim e outra
não, uma pessoa cega não pode se militar a andar em uma rua e dar meia volta
porque não existe pisos tátil suficiente nem se expor ao perigo. É importante
que haja empatia, respeito e entendimento pelas diferenças.
Artigo
de Fernanda Guares Zedra
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