Na
sociedade brasileira a violência estrutural é inegável sendo manifestada
através de um quadro de injustiças sociais, disparidades econômicas, exclusão e
falta de oportunidades que afeta a maioria da população.
O que se
busca ocultar como sendo natural ou inevitável está na raiz de inúmeras
modalidades de violência, mais fáceis de serem evidenciadas.
Contudo é
essencial que sejam dados passos concretos que estão ao nosso alcance imediato,
nos aspectos da realidade, ao mesmo tempo em que se luta por mudanças estruturais
nos sistemas econômico, político e jurídico.
Para
contribuirmos de forma efetiva para o desenvolvimento integral das gerações em
formação, é preciso estar convicto da urgência, necessidade e viabilidade do
trabalho integrado, em nível dos microssistemas, em processos sistemáticos e
permanentes de educação para a paz, para o respeito aos direitos humanos e à
diversidade, e para os valores éticos universais.
Precisamos nos treinar para
não ouvirmos os ataques.
Normalmente em um conflito
costumamos mentalmente ensaiar o que vamos dizer enquanto a outra pessoa fala,
Um bom começo seria tentarmos mudar o tom da conversa.
A forma como ouvimos ajuda a
determinar o que é possível fazer em certas situações, temo que estar dispostos
a ouvir a história que nos é narrada, aguçar os ouvidos para a verdadeira
essência da questão, o que está sendo dito, mesmo que seja de uma forma ruim.
Fale com o melhor lado da
outra pessoa, nossos hábitos podem ser mudados.
Você já pensou que você e o
outro são a única fonte de um resultado proveitoso para o conflito.
A violência
é um mal causador de angústia, insegurança e medo, atingindo diferentes classes
sociais em todas as idades, motivo pelo qual a mídia global vem reportando de
forma enfática sua crescente incidência social.
Perceba a diferença entre
necessidades, interesses e estratégias.
Quando para satisfazermos
nossas necessidades e interesses, usamos de estratégias escolhidas, que se
opõem a estratégias alheias, surgem os conflitos.
Quando o
conflito é inserido no contexto escolar, a violência é denominada
BULLYING e emerge como um flagelo que destrói o tecido comunitário,
motivo pelo qual está na agenda mundial de programas de saúde que visam a sua
prevenção e erradicação.
Mesmo que não concordemos
com as estratégias do outro, mas se conseguirmos detectar as necessidades e os
interesses do outro durante o conflito, podemos ter facilitadas as
apresentações de solução para este conflito.
Reconheça as emoções,
enxergue-as como sinais. Permita que as emoções ajudem você a ver.
Pressuponha que o diálogo
útil é possível, mesmo quando parece improvável.
Descubra o que está havendo,
e não de quem é a culpa.
Planeje-se para encarar
conflitos no futuro. Mude o tom da conversa, o conflito é um local de grandes
possibilidades.
Suzete Sammarco
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