Quem somos

Formada por advogados, psicólogos e pedagogos, que atuavam com o litígio e acreditavam no conceito da Paz, resolveram aprimorar os seus conhecimentos na área da Mediação Judicial e Educacional, unindo a pessoalidade do atendimento com as técnicas da Mediação voltadas para resolução de Conflitos.

Com um corpo docente especializado para cursos, palestras, workshops no contexto escolar. Atuamos em todo o território nacional, com filial em Santa Catarina.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

 

NÃO OUÇA O ATAQUE. ESCUTE O QUE SE ESCONDE POR TRÁS DAS PALAVRAS

Na sociedade brasileira a violência estrutural é inegável sendo manifestada através de um quadro de injustiças sociais, disparidades econômicas, exclusão e falta de oportunidades que afeta a maioria da população.

O que se busca ocultar como sendo natural ou inevitável está na raiz de inúmeras modalidades de violência, mais fáceis de serem evidenciadas.

Contudo é essencial que sejam dados passos concretos que estão ao nosso alcance imediato, nos aspectos da realidade, ao mesmo tempo em que se luta por mudanças estruturais nos sistemas econômico, político e jurídico.

Para contribuirmos de forma efetiva para o desenvolvimento integral das gerações em formação, é preciso estar convicto da urgência, necessidade e viabilidade do trabalho integrado, em nível dos microssistemas, em processos sistemáticos e permanentes de educação para a paz, para o respeito aos direitos humanos e à diversidade, e para os valores éticos universais.

Precisamos nos treinar para não ouvirmos os ataques.

Normalmente em um conflito costumamos mentalmente ensaiar o que vamos dizer enquanto a outra pessoa fala, Um bom começo seria tentarmos mudar o tom da conversa.

A forma como ouvimos ajuda a determinar o que é possível fazer em certas situações, temo que estar dispostos a ouvir a história que nos é narrada, aguçar os ouvidos para a verdadeira essência da questão, o que está sendo dito, mesmo que seja de uma forma ruim.

Fale com o melhor lado da outra pessoa, nossos hábitos podem ser mudados.

Você já pensou que você e o outro são a única fonte de um resultado proveitoso para o conflito.

A violência é um mal causador de angústia, insegurança e medo, atingindo diferentes classes sociais em todas as idades, motivo pelo qual a mídia global vem reportando de forma enfática sua crescente incidência social.

Perceba a diferença entre necessidades, interesses e estratégias.

Quando para satisfazermos nossas necessidades e interesses, usamos de estratégias escolhidas, que se opõem a estratégias alheias, surgem os conflitos.

Quando o conflito é inserido no contexto escolar, a violência é denominada BULLYING e emerge como um flagelo que destrói o tecido comunitário, motivo pelo qual está na agenda mundial de programas de saúde que visam a sua prevenção e erradicação.

Mesmo que não concordemos com as estratégias do outro, mas se conseguirmos detectar as necessidades e os interesses do outro durante o conflito, podemos ter facilitadas as apresentações de solução para este conflito.

Reconheça as emoções, enxergue-as como sinais. Permita que as emoções ajudem você a ver.

Pressuponha que o diálogo útil é possível, mesmo quando parece improvável.

Descubra o que está havendo, e não de quem é a culpa.

Planeje-se para encarar conflitos no futuro. Mude o tom da conversa, o conflito é um local de grandes possibilidades.

Suzete Sammarco

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário