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Formada por advogados, psicólogos e pedagogos, que atuavam com o litígio e acreditavam no conceito da Paz, resolveram aprimorar os seus conhecimentos na área da Mediação Judicial e Educacional, unindo a pessoalidade do atendimento com as técnicas da Mediação voltadas para resolução de Conflitos.

Com um corpo docente especializado para cursos, palestras, workshops no contexto escolar. Atuamos em todo o território nacional, com filial em Santa Catarina.

sábado, 2 de maio de 2020

COMO AS ESCOLAS, ALUNOS E PROFESSORES SE TRANSFORMARAM COM O PASSAR DO TEMPO?

Hoje resolvi conversar com uma professora aposentada, a senhora Dona Maria Lúcia de 82 anos, que dedicou toda a sua vida para ensinar crianças, para saber como eram os seus alunos, a escola, quais os conflitos existentes e de que forma eles eram solucionados.

E os seus relatos me levaram a constatar que muitas coisas que acontecem hoje no ambiente escolar e que são vastamente divulgadas na mídia, sempre ocorreram nas escolas, apenas com uma nomenclatura diferenciada.

Fiquei então curiosa por saber como estes Desafios Escolares eram resolvidos, e esta sábia senhora pacientemente me explicou que em sala de aula dificilmente ocorriam desavenças, brigas, mas que na hora do “recreio”, aí sim, era o momento do “acerto de contas” entre os alunos, era ali que ocorriam as “agressões”, puxões de cabelo, empurrões, xingamentos, empurrões, boladas, e até mesmo chegavam a rolar pelo chão se batendo.

O que antigamente eram “Brigas de Recreio” hoje é a “Violência Escolar”.

Indaguei como eram resolvidos estes “Conflitos”.

Ela me informou que se o caso fosse muito grave a escola mandava uma pessoa na residência do aluno para que os responsáveis tivessem ciência do ocorrido.

E que se fosse possível esperar, então era enviado um convite aos responsáveis para irem até a escola, para um encontro amigável, e que os pais adoravam ir ao encontro dos mestres e direção escolar para saberem de seus filhos.

Cada um tinha a oportunidade de falar e assim chegavam a um consenso e resolviam o conflito. Se trouxemos para os dias atuais, podemos dizer que a MEDIAÇÃO ESCOLAR já era realizada, apenas que hoje é aplicada por especialistas que dominam as técnicas de Mediação.

Dona Maria Lúcia, com seu semblante sereno, ria e me contava como eram os “apelidos”.

Dizia que sempre havia uma turma que era a dos “gordinhos”, dos cabeções, mas que eles não se importavam com isto, que levavam tudo na brincadeira.

Hoje nos deparamos com as Agressões Verbais, com resquícios de crueldade e Violência Física extrema, entramos em contato com o BULLYNG.

BULLYNG: Palavra derivada do verbo inglês “Bully” que significa usar a violência física, verbal, para intimidar alguém, ação baseada na força e no poder.

A globalização, as exigências educacionais e os tempos mudaram e para acompanhá-los, precisamos enfrentar alguns DESAFIOS ESCOLARES.

A escola tem o dever de Motivar o aluno.

A escola deve ser um ambiente acolhedor, um lugar interessante, onde o aluno se sinta bem e seguro, para que não tenha que desafiar seus colegas nem a si próprio.

A escola e seus membros devem estar preparados para resolver todos os conflitos, para isto temos como referência a MEDIAÇÃO ESCOLAR.

MEDIAÇÃO ESCOLAR é a intervenção de um terceiro imparcial que ajuda as partes a buscarem uma solução mutuamente aceitável para o conflito.

A diferença nos tempos, é que a Mediação realizada hoje, é feita por pessoas capacitadas que usam as técnicas adequadas para que se chegue a um consenso, e nos tempos em que Dona Maria Lúcia lecionava era uma conversa entre pais, professores, diretores, conversa informal sem o devido saber das técnicas de  MEDIAÇÃO ESCOLAR.

Toda a Instituição de Ensino deveria ter a Mediação Escolar Implementada, assim haveria a diminuição da VIOLÊNCIA ESCOLAR, BULLYNG, EVAZÃO E INADIMPLÊNCIA ESCOLAR.

Suzete Sammarco


Foto de Ivan Aleksic 


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