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Com um corpo docente especializado para cursos, palestras, workshops no contexto escolar. Atuamos em todo o território nacional, com filial em Santa Catarina.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

IDENTIDADE DE GÊNERO NAS ESCOLAS


 


Atualmente nos deparamos com questionamentos sobre a conduta dos educadores nas escolas quando falamos sobre  questão de identidade de gênero.

O gênero é distinto do sexo e da orientação sexual, a orientação sexual é basicamente o(s) gênero(s) que cada indivíduo sente atração, e podemos categorizar o gênero definindo-o em questões psicológicas e de autoimagem. Ou seja, como a pessoa se enxerga, se ela se identifica ou não com seu sexo de nascença.

As pessoas que se identificam com seu sexo de nascença são discriminadas cisgêneros, as que não se identificam são transgêneros, o gênero é diversas vezes confundido com a orientação sexual, ou até mesmo com hábitos das pessoas que são rotulados como ´´coisas de homem´´ ou ´´coisas de mulher´´. É importante que um educador não imponha esses estereótipos que impedem o desenvolvimento livre e criativo da criança.

Agora que já nos familiarizamos com os termos já sabemos exatamente de que estamos falando, e vamos direto ao ponto. Crianças sofrem com problemas relacionados ao seu desenvolvimento pessoal e social associados aos conflitos internos com suas identidades de gênero que se desenvolvem desde cedo, e os educadores devem estar informados para conduzirem e agirem com profissionalismo e bom senso, afinal é uma questão extremamente delicada.

Ao notar o comportamento distinto do aluno o professor não deve tomar partido ou se posicionar de maneira alguma corrigindo aquela criança ou dizendo que aquilo está errado, o primeiro passo é que o educador, seja além de um professor, uma pessoa atenta, alguém que de fato é responsável por parte do desenvolvimento social de seus alunos.

O professor em um primeiro momento deve agir de forma imparcial, e incentivar que seus alunos participem das brincadeiras e atividades que quiserem sem imposição de estereótipos, é importante que questões assim sejam abordadas com a direção da escola para que seja estabelecido um consenso e para que haja empatia em todos os setores colaborativos da instituição de ensino.

E os pais devem sempre estar por dentro dos assuntos abordados em sala, devem ser feitas reuniões periódicas colocando os assuntos em pauta, e abrindo espaço para resolução de conflitos, também devem ser abertos espaços onde os responsáveis que desejam falar em particular tenham essa possibilidade.

A inclusão social é uma questão de empatia, todos sem exceção tem direito a se desenvolverem com liberdade!

 

Crédito: Fernanda Guares Zedra


Foto de Sharon MsCutcheon

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