Quem somos

Formada por advogados, psicólogos e pedagogos, que atuavam com o litígio e acreditavam no conceito da Paz, resolveram aprimorar os seus conhecimentos na área da Mediação Judicial e Educacional, unindo a pessoalidade do atendimento com as técnicas da Mediação voltadas para resolução de Conflitos.

Com um corpo docente especializado para cursos, palestras, workshops no contexto escolar. Atuamos em todo o território nacional, com filial em Santa Catarina.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

A arte como ferramenta para a não-violência

 

Uma forma importante de contribuir para a promoção da não violência nas escolas, é através das artes. Isso acontece de diversas maneiras, a começar pelo fato de que a arte é uma forma de expressão que permite aos alunos se comunicarem de maneira criativa e saudável, podendo ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades sociais e emocionais, como empatia, respeito, tolerância e compaixão. Essas habilidades são primordiais para prevenir conflitos, tanto dentro quanto fora da escola.

O estudo da história da arte também pode contribuir para a formação de uma consciência crítica nos alunos, que aprendem a identificar e questionar situações de injustiça e desigualdade, levando a uma maior compreensão e respeito pelas diferenças culturais e pela diversidade.

Além disso, o ensino de arte pode ajudar a promover a autoestima e a autoconfiança dos alunos, ajudando-os a desenvolver um senso de identidade e propósito, contribuindo para que se sintam mais seguros e tolerantes.

A Arte abrange ao menos quatro linguagens bem definidas: artes visuais, música, teatro e dança, e qualquer delas pode ser uma forma de oferecer aos alunos alternativas saudáveis ​​e criativas para lidar com o estresse e a ansiedade, o que pode reduzir a probabilidade de envolvimentos em comportamentos violentos ou prejudiciais.

Em suma, o ensino de arte nas escolas é uma ferramenta poderosa para promover a não violência, oferecendo aos alunos oportunidades para desenvolver habilidades sociais e emocionais, compreender a diversidade cultural, promover a autoestima além de oferecer alternativas saudáveis ​​para lidar com o estresse e ansiedade.


Edneia Cassetari

Designer gráfico / artista visual / professora

Gestor escolar e a resolução de conflitos.



Nos últimos anos, a mediação educacional tem se destacado, tanto no campo nacional como internacional.

Sendo uma alternativa à solução  dos conflitos apresentados no âmbito escolar, já temos estudos indicativos de que a mediação fortalece as instituições educacionais no campo da elevada conflitualidade que se apresentam nas escolas.

O desafio é continuar desenvolvendo um trabalho que aborde o caráter democrático e de Liderança na Gestão. Temos que ampliar a prática da democracia reiterando a nossa missão de oportunizar a aprendizagem e a formação do estudante, com os profissionais da educação, as famílias e a sociedade de forma participativa.

A Mediação Educacional visa preservar, melhorar ou recuperar relações interpessoais que se encontram em conflito no ambiente escolar, sejam entre estudantes, profissionais, pais e equipe.

Importante ressaltar que não se pretende eliminar o conflito, o que seria impossível, mas buscar a sua regulação, a convivência não violenta.

Lembrando sempre, que o conflito não deve ser encarado com negatividade, pois quando bem trabalho ele se transforma em oportunidade de crescimento, sendo assim transformado em conflito positivo.

Os índices de desequilíbrio no ambiente escolar, nos apontam fatos reincidentes que ferem a cultura de uma harmônica convivência escolar.

Os conflitos em relações sociais dos estudantes são alguns dos problemas mais complicados de se resolver. Quando não  são detectados, os desentendimentos podem elevar-se ao grau de farores de risco tais como o Bullying, Cyberbullying, Sexting, Homicídios e Suicídios.

Qualquer sinal, por mais simples que seja, precisa ser observado e tratado com especialistas como Mediadores Escolar, Psicólogos, Psiquiatras, Pais e Comunidade.

Nesse contexto, cabe ao gestor compreender as relações que se estabelecem no interior das instituições de ensino e ser capaz de negociar os conflitos que surgirem, esforçando-se para oferecer um ambiente saudável aos diversos níveis de convivência.

Sem dúvida, uma das tarefas mais difíceis para um gestor educacional é atuar diante da diversidade de comportamento.

O Mediador, devidamente capacitado para tal, com o consentimento das partes envolvidas poderá por meio do diálogo e do consenso mútuo chegar a uma solução satisfatória para todos.

Quanto aos envolvidos, eles têm a oportunidade de refletirem sobre seus atos, consequências, valores, e a real necessidade da Cultura da Paz na escola, fortalecendo assim a autonomia de cada envolvido, tornando-os responsáveis por uma sociedade mais salutar, um ambiente escolar mais seguro e produtivo.


 Suzete Sammarco