Atualmente nos deparamos com questionamentos sobre a conduta dos educadores nas escolas quando falamos sobre questão de identidade de gênero.
O gênero é distinto do sexo e da
orientação sexual, a orientação sexual é basicamente o(s) gênero(s) que cada
indivíduo sente atração, e podemos categorizar o gênero definindo-o em questões
psicológicas e de autoimagem. Ou seja, como a pessoa se enxerga, se ela se
identifica ou não com seu sexo de nascença.
As pessoas que se identificam com seu
sexo de nascença são discriminadas cisgêneros, as que não se identificam são
transgêneros, o gênero é diversas vezes confundido com a orientação sexual, ou
até mesmo com hábitos das pessoas que são rotulados como ´´coisas de homem´´ ou
´´coisas de mulher´´. É importante que um educador não imponha esses
estereótipos que impedem o desenvolvimento livre e criativo da criança.
Agora que já nos familiarizamos com os
termos já sabemos exatamente de que estamos falando, e vamos direto ao ponto. Crianças
sofrem com problemas relacionados ao seu desenvolvimento pessoal e social
associados aos conflitos internos com suas identidades de gênero que se
desenvolvem desde cedo, e os educadores devem estar informados para conduzirem
e agirem com profissionalismo e bom senso, afinal é uma questão extremamente
delicada.
Ao notar o comportamento distinto do
aluno o professor não deve tomar partido ou se posicionar de maneira alguma
corrigindo aquela criança ou dizendo que aquilo está errado, o primeiro passo é
que o educador, seja além de um professor, uma pessoa atenta, alguém que de
fato é responsável por parte do desenvolvimento social de seus alunos.
O professor em um primeiro momento
deve agir de forma imparcial, e incentivar que seus alunos participem das
brincadeiras e atividades que quiserem sem imposição de estereótipos, é
importante que questões assim sejam abordadas com a direção da escola para que
seja estabelecido um consenso e para que haja empatia em todos os setores
colaborativos da instituição de ensino.
E os pais devem sempre estar por
dentro dos assuntos abordados em sala, devem ser feitas reuniões periódicas
colocando os assuntos em pauta, e abrindo espaço para resolução de conflitos,
também devem ser abertos espaços onde os responsáveis que desejam falar em
particular tenham essa possibilidade.
A inclusão social é uma questão de
empatia, todos sem exceção tem direito a se desenvolverem com liberdade!
Crédito: Fernanda Guares Zedra